Começa
já não me lembro bem porquê. Berra como nunca a ouvi berrar, furiosa. Não admite consolo nem reage bem ao nosso contacto. Alterna entre a calma e a irritação. Quer comer sozinha e não consegue, passa do brincar com a colher ao espernear furioso.
Não se distrai com nada e não pára de chorar. Deita-se no chão e rebola furiosa.
Tentamos confortá-la ou distraí-la. Deixamo-la sozinha. Nada.
Nunca a vi assim.
O M. ri-se, mas a mim só me apetece chorar. Assusta-me a violência, a falta de um motivo, a nossa impotência. Não me atrevo a aproximar-me porque tenho medo que me magoe. O M. tenta acalma-la e saem de casa no carrinho novo.
Quando chegam a casa ela chama-me "mã-ae!" e está tudo bem.
(Sei que não devo dar muita importância, mas há uma angústia pequenina que se instala)
Não se distrai com nada e não pára de chorar. Deita-se no chão e rebola furiosa.
Tentamos confortá-la ou distraí-la. Deixamo-la sozinha. Nada.
Nunca a vi assim.
O M. ri-se, mas a mim só me apetece chorar. Assusta-me a violência, a falta de um motivo, a nossa impotência. Não me atrevo a aproximar-me porque tenho medo que me magoe. O M. tenta acalma-la e saem de casa no carrinho novo.
Quando chegam a casa ela chama-me "mã-ae!" e está tudo bem.
(Sei que não devo dar muita importância, mas há uma angústia pequenina que se instala)
Escrito pela Xana Link directo
12 Comments:
lol!!! que personalidade!! :)
relaxa, como o M.
quanto mais ansiosa/impressionada te mostrares mais tempo dura a "cena"...
digo eu... sei que é fácil falar.
o teu word verification nao gosta de mim: pmpmaasb 8 letras?!? :P
Já estou como a pal, falar é fácil, mas faz os possíveis por relaxar...
A Inês também anda com ataques de fúria repentinos. Com ela resulta pegar-lhe, limitando-lhe os movimentos suavemente (para não se magoar, porque se a deixarmos à solta bate em tudo quanto é sítio) e falar-lhe baixinho até ela se dispor a ouvir. Mas demorou a percebermos isto...
Boa sorte e um grande beijinho!
Estava tão fula que nem a chucha queria! :)
Não sei o que te dizer Xana, porque o André ainda é muito pequenino e não passei por nada idêntico, mas parece-me um bom conselho, o da Karla.
Beijocas,
Rute e André
olá
vais ver que é só uma fase, logo passa e deixa de fazer essa birritas.
jocas
vera e marianita
Sabes o que isso é? BIRRA!
Eu deixo o Henrique sozinho até ele chamar por mim. Depois abraço-o e não falo mais no assunto.
Beijinhos e calma tá?
Eu acho que mais coisa menos coisa todos fazem dessas coisas.
O meu também faz, e por isso compreendo muito bem a tua angústia... o não conseguir fazer nada.
O melhor que tens a fazer, para ti, é pensares que realmente é normal isso... e deixar estar. Não te irrites, não te chateies. Se preferires, sai de perto.
Mas que ficamos 'abananadas', lá isso ficamos.
começo a ter dessas cenas.
Como tudo neles, é uma fase. Passa. Outras virão. Para melhor, para pior. É assim. Não te angusties demais. Deixa-a sózinha. Ela aprenderá a auto controlar-se mais depressa se não andares à volta dela nesses momentos.
Beijinho grande.
Ois!
Visito o teu blog todos os dias; não costumo comentar, mas gosto muito de ler o que escreves:)
Depois de ler este post, não podia deixar de dizer que a minha filha, M., de 26 meses, é igualzinha. Já foi pior:), quando era mais pequena, talvez porque não conseguia traduzir em palavras o que sentia.
Há muito que se comporta melhor. Todavia, nestés últimos dias voltou a fazer birras da forma como descreves. Antes dizia "não! não!"; agora diz "não quer! não quer!". E somando tudo, tenho chegado à conclusão que quando as birras são mesmo fortes é provável que haja um bom motivo: no caso da M. penso que serão os dentes. Nunca o nascimento de um dente passou despercebido, houve sempre vários sintomas. E acho que fica muito irritada e até violenta quando está com alguma dor, nomeadamente de dentes (possivelmente diz "não" porque "não" quer a dor). Muitas vezes fez birras porque queria ir para a rua, para passear... mas são birras diferentes.
Ontem, e porque anda com falta de apetite e muito aborrecida, fomos às urgências de pediatria: não tem otite, não tem amigdalite nem febre, mas diz que lhe dói. Quando chegámos a casa, fez uma birra e reparei que estava a esfregar a gengiva, ao lavar os dentes também disse que lhe dói. Fui ver e é um molar que ainda não tinha nascido completamente que está a "crescer".
(Deve ser este o motivo do seu comportamento agressivo e irritado dos últimos tempos... Espero que não seja mais alguma coisa... Ela é muito sociável, divertida e sorridente no dia-a-dia.)
Desculpa o testamento, mas como tenho notado muitas semelhanças entre a I. e a M. a nível de comportamento, resolvi partilhar a minha experiência contigo:)
Bjs
A Inês também anda assim. :-( Detesto essa sensação de impotência de não a conseguir consolar e acalmar.
1bjx, licas
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