Depois
de almoço vou deitá-la. O quarto já tem os estores descidos, ela no corredor encosta-se ao meu ombro. Deito-a e saio silenciosamente. Durante algum tempo ouço-a falar sozinha, depois vamos almoçar e esqueço-me dela, a porta da sala fechada.
Muito tempo depois vou espreitá-la. Está sentada na cama, no escuro, os olhinhos muito abertos. Sossegada, sem dizer nada, sem protestar.
Sinto um aperto cá dentro que nem sei bem o que é, assim uma ternura e uma tristeza a apertarem-me as entranhas, e tiro-a da cama. Não dorme a tarde toda e fica rabujenta mas não faz mal.
Muito tempo depois vou espreitá-la. Está sentada na cama, no escuro, os olhinhos muito abertos. Sossegada, sem dizer nada, sem protestar.
Sinto um aperto cá dentro que nem sei bem o que é, assim uma ternura e uma tristeza a apertarem-me as entranhas, e tiro-a da cama. Não dorme a tarde toda e fica rabujenta mas não faz mal.
7 Comments:
Ooohhh... (o eco da ternura tocou neste lado...)
acontece quando a Maria acorda, nem sempre se põe a falar ou cantar e eu estranho a demora da sesta e dou com ela sentada na cama a chuchar no dedo e de Minnie na mão. tb me faz pena.
esse paero que não sabias o que era... a mim pareceu-me muuuuuuuuuuuuuuuuuito amor!
:o)
Beijos e abraços
Que linda!
É isso mesmo, ternura e tristeza e vontade de a envolver toda toda toda. Lindo!
está crescidita! :)
Isso acontece imensas vezes à Beatriz.. ela acorda.. e fica sossegadinha.. à minha espera :)
Nestas altura é que entendo o quanto ela precisa de mim.. mais ainda.. o quanto Eu preciso dela!!!
beijos
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